REFORMA AGRÁRIA
Alagoas conta com mais de 10 mil família assentadas
No Estado, são 178 projetos em fase de estruturação, consolidação e criados
O tema reforma agrária desperta polêmica e gera debates na sociedade brasileira há muito tempo. Essa reorganização de terras no campo, consideradas “sem função social”, teve um tímido avanço com a criação do Estatuto da Terra em 1964, mas só se fortaleceu em 1988 com a promulgação da nova Constituição. Em Alagoas, de acordo com dados do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), existem 178 projetos de assentamento, em área de 113.729,6276 hectares, com 14.162 famílias capacitadas, sendo que 10.714 já estão assentadas.
De acordo com o Incra, até 3 de agosto deste ano, os projetos Novo Gosto – com 25 famílias assentadas, em área de 828,0000 hectares (ha) – e Japão I– com 17 famílias assentadas, em área de 563,0000 ha, ambos em Pão de Açúcar, foram obtidos através de compra em 1984 e criados em 1987. O Projeto Boa Vista, em Jacuípe, foi desapropriado e criado em 1989. Com 1.409.0000 ha, beneficia 123 famílias. Em Jequiá, a Reserva Extrativista Marinha da Lagoa de Jequiá foi reconhecida em 2001 e criada em 2007. Com área de 10.203.9000 ha, conta com 1.343 famílias assentadas.
O município de Joaquim Gomes conta com sete assentamentos em fases diferentes, desde consolidado ou criado e em estruturação. Branquinha aparece com cinco assentamentos em fases diversas, São Luiz do Quitunde com 17 assentamentos, sendo em fases de estruturação, consolidação e maioria criados. Belo Monte com seis projetos e Maragogi conta com 15. Maior área desapropriada fica em Girau do Ponciano, com 4.493,2400 ha. Foi criado em 1999 e abriga 229 famílias. Em 2012 houve doação de terra em São Luís do Quitunde. O projeto Fomento abriga 14 famílias em uma área de 105.7509 ha.