IMA exige dados sobre impacto da venda do Hotel Jatiúca à Lagoa da Anta

O Instituto do Meio Ambiente (IMA) emitiu nesta quarta-feira, 9, um ofício dando um prazo de cinco dias para que a Prefeitura de Maceió, a construtora Record e o grupo que administra o Hotel Jatiúca forneçam esclarecimentos sobre a venda do Hotel Jatiúca e o futuro da Lagoa da Anta.

Ainda não se tem detalhes sobre o futuro do hotel, tendo até o momento apenas a confirmação de que um novo empreendimento será erguido a orla da cidade. O IMA busca detalhes para avaliar os possíveis impactos ambientais que o projeto pode gerar.relacionadas_esquerda

Em nota à imprensa, o órgão ambiental destacou a necessidade de obter informações detalhadas para mensurar os impactos potenciais, como erosão costeira e desequilíbrio na fauna marinha

As indagações incluem a existência de documentação que comprove a conformidade do empreendimento com as normas ambientais locais, bem como planos para o uso de energias renováveis, redução de resíduos e estratégias de conservação de recursos naturais.

O IMA, embora reconheça a relevância econômica do projeto para o estado, insiste que as medidas adotadas visam unicamente à proteção de uma área considerada ecologicamente sensível e de grande importância ambiental.

Na nota, o órgão reiterou o compromisso em garantir a conservação da biodiversidade e a preservação do ecossistema marinho na região, ressaltando a necessidade de transparência por parte das partes envolvidas.

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