MEIO AMBIENTE
Situação em Maceió não deve ser politizada, diz Lira na COP28
Braskem recebeu 20 multas do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas
No evento da COP28 em Dubai, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), enfatizou, nesta quarta-feira (6), que a situação em Maceió não deve ser politizada. O afundamento do solo na região, resultado da extração de sal-gema pela Braskem, empresa que encerrou suas operações na área em 2019, tem gerado preocupações.
A exploração de sal-gema, iniciada nos anos 1970, foi apontada como a causa do problema. Embora a Braskem não tenha oficialmente assumido a responsabilidade, comprometeu-se financeiramente com uma indenização de R$ 9,2 bilhões desde 2020, visando compensar moradores e a prefeitura. Além disso, a empresa recebeu 20 multas do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas.
Durante uma coletiva com jornalistas, Lira destacou a clareza na responsabilização da sal-gema e alertou contra a politização do assunto, encorajando a evitar disputas políticas locais que possam transformar a questão em um debate nacional.
“A responsabilização da sal-gema é clara. Eu digo antiga sal-gema, atual Braskem. É clara. Já fez uma composição de indenização a todos os moradores, indenizou a prefeitura. O que não podemos fazer agora é politizar esse tema. É trazer esse tema para uma disputa política local, para transformá-la em nacional”, disse a jornalistas.
Enquanto isso, em paralelo à COP28, empresários participam de debates na Confederação Nacional da Indústria (CNI), discutindo estratégias para alcançar uma economia de baixo carbono. O evento busca promover ações no setor industrial em consonância com as metas ambientais globais.
Publicidade