MEIO AMBIENTE

Situação em Maceió não deve ser politizada, diz Lira na COP28

Braskem recebeu 20 multas do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas
Por Bruno Fernandes 06/12/2023 - 09:36
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Agência Senado
 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP)

No evento da COP28 em Dubai, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), enfatizou, nesta quarta-feira (6), que a situação em Maceió não deve ser politizada. O afundamento do solo na região, resultado da extração de sal-gema pela Braskem, empresa que encerrou suas operações na área em 2019, tem gerado preocupações.

A exploração de sal-gema, iniciada nos anos 1970, foi apontada como a causa do problema. Embora a Braskem não tenha oficialmente assumido a responsabilidade, comprometeu-se financeiramente com uma indenização de R$ 9,2 bilhões desde 2020, visando compensar moradores e a prefeitura. Além disso, a empresa recebeu 20 multas do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas.

Durante uma coletiva com jornalistas, Lira destacou a clareza na responsabilização da sal-gema e alertou contra a politização do assunto, encorajando a evitar disputas políticas locais que possam transformar a questão em um debate nacional.

“A responsabilização da sal-gema é clara. Eu digo antiga sal-gema, atual Braskem. É clara. Já fez uma composição de indenização a todos os moradores, indenizou a prefeitura. O que não podemos fazer agora é politizar esse tema. É trazer esse tema para uma disputa política local, para transformá-la em nacional”, disse a jornalistas.

Enquanto isso, em paralelo à COP28, empresários participam de debates na Confederação Nacional da Indústria (CNI), discutindo estratégias para alcançar uma economia de baixo carbono. O evento busca promover ações no setor industrial em consonância com as metas ambientais globais.

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