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Quem é Kel Ferreti, influenciador alagoano expulso da PM por crime eleitoral

Influencer é conhecido por se envolver em algumas polêmicas ao longo dos últimos anos
Por Redação 13/12/2023 - 12:01

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Divulgação
O influencer e ex-policial militar, Kel Ferreti
O influencer e ex-policial militar, Kel Ferreti

O policial militar Kleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido como Kel Ferreti, foi expulso da PM de Alagoas devido a um crime eleitoral. A decisão, publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) nesta segunda-feira, resultou de um processo disciplinar após Ferreti desrespeitar a ordem da Justiça Eleitoral ao usar celular em uma cabine de votação nas eleições de 2022. Essa não é a primeira vez que o influenciador se envolve em controvérsias.relacionadas_esquerda

Em junho, ele recorreu à Justiça após ordens para remover uma hidromassagem de seu apartamento. Kel Ferreti, com mais de um milhão de seguidores, compartilhou a situação antiga, atribuindo-a a um síndico anterior. Após decisão favorável, comemorou levando a hidromassagem para a praia, onde distribuiu cerveja aos transeuntes.

O influenciador já havia sido flagrado em uma avenida de Maceió, dançando e fazendo manobras perigosas em um carro em movimento, sem cinto de segurança. No vídeo, comemorou o desligamento dos radares eletrônicos na capital alagoana, alegando posteriormente que era uma brincadeira.

Aos 38 anos, Kel Ferreti utiliza suas redes para compartilhar viagens, carros de luxo e seu cotidiano, se descrevendo como ex-policial militar, empresário e influenciador, afirmando ter faturado mais de 40 milhões na internet.

Para se defender da expulsão dos quadros da Polícia Militar, em decisão do comando da corporação dessa segunda-feira (11), Kel Ferreti publicou em suas redes sociais que já estava afastado da PM há cinco anos. O motivo seria porque ele adquiriu a síndrome de burnout em decorrência da atividade ostensiva da polícia.

De acordo com informações da advogada do empresário, Nívea Rocha, e compartilhadas pelo próprio Ferreti, ficou provado que ele não tinha condições de voltar à rua como policial militar por questões de saúde atestadas por "médico competente e avalizadas pela Polícia Militar".

A defesa considera ainda que Kel foi "excluído ilegalmente dos quadros da PM" e que ele nunca tinha sido reformado.

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