CASO BRASKEM
Rompimento de mina em Maceió não alterou água da Lagoa Mundaú, diz pesquisador
Morte de sururu é atribuída a esgotos, solventes e agrotóxicosA qualidade da água da Lagoa Mundaú permanece inalterada após o rompimento da mina 18, no bairro do Mutange, em Maceió, no mês passado. A informação foi revelada nesta segunda-feira, 15, durante entrevista coletiva de especialistas na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).relacionadas_esquerda
Dados de 2 a 11 não indicam impacto direto; o fluoreto acima do limite é atribuído a fertilizantes e esgotos, não à mina, conforme enfatizado pelo coordenador Emerson Soares. O pesquisador ressalta, no entanto, que embora os dados sejam atuais, ainda existe possibilidade de mudanças futuras, justificando a continuidade da monitorização.
Na pauta da reunião, também foi discutida a morte do sururu na lagoa, atribuída à poluição crônica. O coordenador da Laqua aponta compostos prejudiciais, resultado de esgotos, solventes e agrotóxicos.
O Rio Mundaú e esgotos das cidades vizinhas depositam problemas na lagoa. O sururu não foi impactado diretamente pelo rompimento, mas fatores como soterramento durante chuvas contribuem para a deterioração ambiental.
'Nós encontramos uma série de compostos problemáticos que trazem muitos danos ao sururu. É uma série de acúmulos de problemas oriundos de esgotos, solventes, compostos, agrotóxicos etc. Aquela laguna é um depósito de problemas oriundos do Rio Mundaú.
Ainda de acordo com ele, não foi encontrado nenhum produto tão agressivo que viesse a matar o sururu após o rompimento.
Publicidade