ALAGOAS
Seca avança e município às margens do Rio São Francisco decreta emergência
Prefeito aponta escassez de água subterrânea e nos açudes da zona ruralA intensificação da estiagem no município de Belo Monte (AL) levou o prefeito Dalmo Augusto de Almeida Júnior a decretar situação de emergência em decorrência da seca e a solicitar do governo federal a manutenção da entrega de água potável nas comunidades mais afetadas por meio da Operação Pipa do Exército, por um período de 180 dias (6 meses).
No último registro do Exército sobre a distribuição de água no estado, em dezembro do ano passado, Belo Monte tinha uma população de 2.831 beneficiados. A necessidade, neste momento, é maior. A falta de água para consumo humano e animal é comum em toda zona rural do município e também em parte da área urbana, apesar da cidade ficar às margens do Rio São Francisco.
A falta de chuvas na região do Sertão do Baixo São Francisco tem se agravado, segundo o prefeito, ficando “bem abaixo da média histórica”. A estiagem e as altas temperaturas têm exaurido a água subterrânea e dos açudes, desabastecendo as áreas que o povo chama de sequeiros, além de provocar perdas agropecuárias e prejudicar atividades comerciais e industriais, informa o decreto.
O prefeito admite que os habitantes do município não têm condições de superar os danos e prejuízos provocados pela seca, haja vista a "situação socioeconômica desfavorável da região, o que exige do Poder Executivo Municipal a adoção de medidas para restabelecer a normalidade das regiões afetada, sendo uma delas o decreto de situação de emergência".
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