NO ANO PASSADO
Mais de 22 milhões de notas fiscais passaram pelos postos fiscais alagoanos
Volume expressivo aponta para crescimento em 2024O trabalho da equipe da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz) nos postos fiscais do estado é essencial para o controle da entrada de mercadorias em suas fronteiras. No ano de 2023, foram 22.455.599 notas fiscais registradas no total, representando um grande volume com tendência crescente para o ano atual.
Com uma média mensal de 1.871.300 notas fiscais, aproximadamente 66 mil veículos (incluindo meios de transportes terrestres e aéreos) foram submetidos à verificação documental mensalmente. De acordo com o secretário especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, Alagoas é um estado preponderantemente importador e necessita ter um forte controle de entrada de mercadorias em suas fronteiras.
Ele ainda comenta sobre as outras funções dos postos: “Os postos fiscais também têm a função de proteção econômica aos comerciantes de Alagoas, como também garantir a idoneidade e qualidade dos produtos que estão entrando no estado. Isso é muito importante, tanto para o comércio local, quanto para a qualidade dos produtos que os alagoanos estão consumindo”, disse.
A superintendente especial da Receita Estadual, Alexandra Vieira, enfatiza sobre a relevância desse fluxo para a economia local, pois esta atuação auxilia na regulação de um mercado mais justo, em que todos cumpram suas obrigações tributárias. Isso reduz a sonegação fiscal e ajuda no desempenho da arrecadação do estado de Alagoas, possibilitando assim melhor cumprir sua função social, melhorando a qualidade de vida de sua população. Segundo o superintendente de fiscalização da Sefaz, Luiz Augusto, a existência dos postos representa a Fazenda de Alagoas nas entradas e saídas de mercadorias do estado por meio dos diferentes meios de transporte.
"Os postos fiscais são fundamentais para a fiscalização, controle, barreira, registro de documentos fiscais, cobrança de débitos e mostra a presença da Secretaria da Fazenda nas entradas e saídas de mercadorias do estado por meio dos diferentes meios de transporte”.
Keylle Lima, diretor técnico do Sebrae Alagoas, ressalta sobre a importância dos postos em defesa da economia local: “A fiscalização de fronteira desempenha um papel crucial na proteção do mercado local e na prevenção da entrada de mercadorias sem nota fiscal, garantindo, assim, a integridade econômica dos empreendedores e do estado. Ao investir nessas áreas, sobretudo quando adicionada de inteligência de dados para o combate à concorrência desleal, podemos proteger melhor nosso mercado local, garantir a segurança dos consumidores e promover um ambiente de negócios justo e competitivo”.