morte de militares

PM emite nota sobre homicídio seguido de suicídio em Arapiraca

Antes de se matar, militar atirou em colega de farda e na ex-companheira
Por Redação 06/04/2024 - 10:24

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Moisés Silva e Eudson Felipe
Moisés Silva e Eudson Felipe

A Polícia Militar de Alagoas, em nota encaminhada à imprensa, neste sábado, 6, expressou pesar diante da tragédia que ceifou a vida de dois de seus integrantes na tarde da última sexta-feira, 5, em Arapiraca. Os policiais militares, ambos lotados no 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foram identificados como o soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, de 24 anos, e o cabo Moisés da Silva Santos, de 31 anos.

O cabo Moisés, autor dos disparos fatais, estava envolvido em um episódio de violência doméstica que culminou em homicídio seguido de suicídio. O militar, que ingressou na corporação em 2016, demonstrou sinais de perturbação ao comentar com seu colega de farda, Eudson Felipe Moura, sobre uma medida protetiva que o proibia de se aproximar de sua ex-companheira, afirmando que planejava matá-la.

Sendo assim, o cabo Moisés dirigiu-se à residência de sua ex-esposa com o intuito de concretizar suas ameaças. Eudson, ao tomar conhecimento da situação, dirigiu-se ao local na tentativa de dissuadir seu colega de cometer tal ato. No entanto, foi alvo dos disparos de Moisés, que posteriormente adentrou a residência e atirou contra sua ex-esposa, antes de tirar a própria vida.

A ex-companheira do cabo Moisés, atingida gravemente pelos disparos, encontra-se hospitalizada e passou por cirurgia no Hospital de Emergência do Agreste (HEA). Seu estado de saúde é considerado grave. O soldado Eudson, ferido fatalmente durante a tentativa de intervenção, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.

Na nota, o Comando Geral da Polícia Militar, sob liderança do coronel Paulo Amorim, reforçou seu compromisso em prestar apoio integral às famílias das vítimas. Autoridades policiais, incluindo Polícia Civil e Militar, Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC), foram mobilizadas para investigar o ocorrido e fornecer suporte às famílias enlutadas.

Moisés da Silva, de 31 anos, enfrentava processos judiciais decorrentes de violência doméstica contra sua ex-mulher, enquadrados na Lei Maria da Penha. Enquanto isso, Eudson Felipe, de 24 anos, além de seu serviço na Polícia Militar desde 2020, também era estudante de Direito na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), que emitiu nota de pesar lamentando a perda de um aluno descrito como "jovem inteligente, atencioso e pacificador".

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