Funcionários da Unidade de Saúde Antônio de Pádua, no bairro Petrópolis, em Maceió, receberam a visita inusitada de um cavalo, que entrou no estabelecimento, circulou pelo corredor, fez suas necessidades no hall e só saiu de lá com trabalhadores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O visitante não assustou pacientes e nem profissionais que, pelo contrário, acharam a situação curiosa e até engraçada.

Ninguém soube dizer a quem pertencia o animal, de postura elegante e destemido. Populares chegaram perto do cavalo e conseguiram levá-lo para o exterior do prédio, junto com o pessoal CCZ. Antes, porém, sem nenhuma cerimônia, o animal defecou no local e saiu tranquilo.

Os funcionários acionaram o Centro de Controle de Zoonoses, já que ninguém se apresentou como responsável. Em ocorrências desse tipo envolvendo cavalos, o CCZ cataloga o animal e implantam um chip para facilitar o controle. Caso não apareça um proprietário, o CCZ aguarda dez dias e encaminha o animal recolhido para adoção. 

No caso de adoção, a prioridade é para interessados que residem no interior do estado, segundo informações do CCZ.

A soltura de animais em áreas urbanas é um problema grave e que costuma provocar acidentes. No trânsito, especialmente, esses animais que vagam por rodovias são uma ameaça à segurança e têm provocados, com frequência, acidentes com vítimas fatais. No Agreste, especialmente, casos de acidentes envolvendo animais na pista, entre cachorros, cavalos, bois e gatos, são comuns e deixam motoristas apreensivos.

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