O pré-candidato a vereador pelo PT, advogado e professor da Ufal Basile Christopoulos tem tecido críticas a atuação dos atuais vereadores de Maceió em relação à falta de fiscalização das ações do Executivo, principalmente em relação às medidas para melhorar a infraestrutura da cidade. 

O pré-candidato denuncia que a Câmara Municipal de Maceió não tem cumprindo seu papel em fiscalizar as ações do gestor e nem favorece o debate em defesa dos maceioenses. O tema da infraestrutura é pontuado devido ao momento de fortes chuvas que expuseram os graves problemas de escoamento e saneamento em Maceió.

“Basta chover por pouco tempo que Maceió, mesmo nos bairros mais ricos, fica embaixo d’água. E se Maceió já deixa muito a desejar em mobilidade urbana, sob alagamento é que tudo se eleva à enésima potência".

Christopoulos denunciou que a Prefeitura de Maceió não encaminhou o plano de mobilidade do Município ao Governo Federal e, por isso, deixará de receber recursos para esta área. " A Câmara Municipal nada fez, nenhuma cobrança. Nada”, pontuou o pré-candidato a vereador.

Basile também criticou a falta de creches em Maceió e o fato de a Prefeitura ter negado 20 unidades do programa CRIA, do Governo do Estado. “Agora, a prefeitura arrumou uns galpões para colocar as crianças maceioenses, e muitos deles têm apresentado problemas. Nossas crianças merecem escolas seguras e bem equipadas. É essencial garantir um ambiente propício ao aprendizado”, disse.

No dia 27 de abril, os trabalhadores da empresa terceirizada das creches da Prefeitura de Maceió entraram em greve por falta de pagamento, segundo o pré-candidato. Para Basile Christopoulos, o vereador tem na fiscalização da execução orçamentária seu papel primário, além da defesa de temas que envolvem o aprimoramento das relações sociais.

“Os vereadores têm de fiscalizar de perto cada escola e creche, assegurando que nossos estudantes tenham as condições necessárias para se desenvolverem”, afirma. “Uma parcela significativa de nossa população, que anseia por políticas públicas que promovam a civilidade, não se vê representada na Câmara Municipal. Uma boa parte dos maceioenses não concorda com a agenda da extrema-direita, à qual a maioria da Câmara aderiu”, completa.

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