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Vídeo mostra momento em que cantor é agredido por dono de boate em Maceió
Proprietário achou que Luan Brandão não havia pago a entrada do estabelecimentoACESSIBILIDADE
A Polícia Civil de Alagoas abriu um inquérito para investigar uma briga que aconteceu na porta de uma boate localizada na Jatiúca, em Maceió. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra que um homem deu um tapa no cantor Luan Brandão e chegou a apontar uma arma para o músico.
A confusão aconteceu na madrugada de sábado (15), quando o cantor Luan Brandão saiu da boate para ir ao fumódromo, que fica na parte externa da boate, e o dono da boate achou que ele estava tentando sair do local sem pagar. O cantor disse, apesar de já ter pago a entrada, deixou o celular com um amigo do lado de dentro da boate como garantia de que ele voltaria ao local.
As imagens mostram Luan, vestido com camisa verde, e o dono da boate, que está de camisa preta, conversando na porta do estabelecimento. No meio da conversa, o proprietário dá um tapa no rosto do cantor, que se desequilibra e se afasta do agressor. Em seguida, o dono da boate se aproxima de Luan, grita com ele e o conduz até a saída do estabelecimento.
Luan pega de volta o celular que havia deixado com um amigo e, enquanto sai do local, é seguido pelo homem, que grita: "Vai fazer o que, seu merda? Vai me ameaçar?". Momentos depois, Luan dá um soco no proprietário, que saca uma arma e aponta para o cantor. O artista disse à polícia que o homem disparou várias vezes, mas que não foi atingido porque saiu correndo e conseguiu desviar dos disparos.
O cantor registrou um boletim de ocorrência por tentativa de homicídio, lesão corporal e ameaça. A Polícia Civil colheu depoimento de Luan nesta segunda-feira, 17. Ao site g1 AL, o advogado da boate, Antônio Melo, disse que Luan teria causado um "tumulto" e precisou ser contido e conduzido para fora da boate. O texto diz ainda que a agressão do suposto segurança foge "das orientações da empresa".
O advogado afirma ainda que o homem causou em Luan uma "lesão corporal de natureza leve", mas que não houve tentativa de homicídio porque "o segurança não estava armado e apenas empunhou um simulacro". "Tal situação está sendo devidamente apurada pelo singular excesso da segurança, segurança este que buscamos em tempo interpelar para levar o mesmo a prestar o devido depoimento", afirma, em nota, o advogado Antônio Melo.
