MILHÕES

PC prende sete familiares envolvidas em desvio de dinheiro público

Investigação apontou que o esquema teve início em 2014 e movimentou mais de R$ 7,5 milhões
Por Assessoria 26/06/2024 - 13:16

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Operação cumpriu sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão
Operação cumpriu sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão

A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), realizou nesta terça-feira (25), a operação Oplatek e prendeu preventivamente sete pessoas de uma mesma família, suspeitas de crimes contra a administração pública estadual. Entre os presos estão uma agente da Polícia Civil e dois sargentos da Polícia Militar.

De acordo com o delegado Igor Diego, diretor da DRACCO, uma agente da PC investigada inseria dados de pessoas da família no cadastro para receber verba em um valor maior do que o que era repassado normalmente para os policiais. Com isso, em cinco meses foram desviados mais de R$ 1 milhão.

A investigação apontou que o esquema criminoso teve início em 2014 e movimentou mais de R$ 7,5 milhões. A operação Oplatek cumpriu sete mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, em Maceió e Colônia Leopoldina.

As investigações foram realizadas pelas equipes da Dracco, coordenadas pelos delegados Igor Diego, Sidney Tenório e João Marcello. Todos os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

O efetivo utilizado na ação policial também contou com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), da Diretoria de Inteligência (DINPOL), da Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), Diretoria de Polícia Judiciária 3 (DPJ3) e da Polícia Militar.

A operação ganhou a denominação de Oplatek em referência a tradição milenar polonesa de dividir o pão (alimento sagrado) entre os integrantes da mesma família, como forma de fortalecer os laços familiares, o que de certa forma vinha sendo feito pelos integrantes da organização criminosa.

Durante a ação foram apreendidos sete carros, sendo três de luxo, joias, escrituras de imóveis, celulares, notebooks, relógios, iPads e maquinetas.

Aos suspeitos, são imputados os crimes de organização criminosa, peculato, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistema de informação. As penas juntas ultrapassam 44 anos de prisão. Foram bloqueadas as contas de todos os envolvidos e sequestro de bens identificados até o momento. Tudo com a intenção de recompor o prejuízo ao erário.


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