POLÍCIA

Morre suspeito baleado durante operação da PF em prédio de luxo em Maceió

Homem era um dos suspeitos procurados e teria reagido à ação policial
Por Redação 11/07/2024 - 19:25

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Homem foi levado ferido por policiais para o HGE
Homem foi levado ferido por policiais para o HGE

Morreu o homem baleado em um apartamento em um prédio de luxo na Jatiúca, em Maceió, durante a Operação Blefe, deflagrada nesta quinta-feira, 11, pela Polícia Federal com o apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope).

No início da manhã, os policiais cumpriram três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. O homem que morreu era um dos suspeitos procurados e teria reagido à ação policial que cumpria mandados de prisão e busca e apreensão.

A identidade do homem baleado não foi divulgada oficialmente. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento que ele é carregado por militares e colocado na parte de trás de um veículo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa que se estabeleceu na capital alagoana com o propósito de lavar dinheiro proveniente de outros crimes. O cumprimento dos mandados buscou reprimir as atividades da organização criminosa e reunir provas adicionais dos crimes cometidos em Alagoas, além de identificar outros envolvidos na lavagem de dinheiro.

As investigações começaram após a descoberta de que membros de uma facção criminosa que domina o tráfico de drogas no oeste baiano haviam se estabelecido em Maceió, utilizando identidades falsas para evitar a Justiça e adquirir bens em nome de terceiros.

Durante as diligências, os policiais confirmaram a utilização de documentos falsos e descobriram que um dos investigados estava foragido da Justiça paraibana. Além disso, apurou-se que os suspeitos, apesar de não possuírem emprego formal ou fontes de renda lícita, ostentavam um estilo de vida luxuoso, frequentando restaurantes de praia sofisticados e utilizando carros importados de alto valor.

Os envolvidos são investigados por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e participação em organização criminosa, crimes previstos nos artigos 1º da Lei nº 9.613/98, artigo 299 do Código Penal e artigo 2º da Lei 12.850/13. Se condenados, podem enfrentar penas que ultrapassam 20 anos de reclusão, dependendo do grau de participação de cada um.










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