PREVENÇÃO

Bebidas alcoólicas: Alagoas tem taxa de 11,7 óbitos por 100 mil habitantes

Secretaria destaca elevadas taxas de mortalidade associadas ao uso excessivo do álcool
Por SMS/Maceió 17/07/2024 - 14:22

ACESSIBILIDADE

Assessoria
Material educativo distribuído gratuitamente nas unidades de saúde de Maceió
Material educativo distribuído gratuitamente nas unidades de saúde de Maceió

A Secretaria Municipal de Maceió (SMS) desenvolveu um material educativo para orientar a população sobre os riscos do consumo excessivo de álcool, que pode causar sérios danos à saúde e contribuir para altas taxas de mortalidade.

O excesso de álcool está associado a mais de 200 problemas de saúde, incluindo intoxicação, apagões, lesão cerebral, ansiedade, depressão, entre outras condições. Amália Alencar, técnica da Vigilância em Saúde da SMS e uma das idealizadoras do material, falou mais sobre os problemas que o material educativo aborda.

“Esse excesso pode reduzir também a imunidade, aumentando a vulnerabilidade a doenças como a Covid-19, tuberculose e pneumonia, além de estar relacionado ao surgimento de vários tipos de câncer. Por isso, é importante que a população esteja bem informada sobre esses riscos e nosso papel enquanto profissionais da saúde é esse”, destaca.

“Também devem ser considerados os impactos na saúde reprodutiva e sexual, como o aumento do comportamento sexual de risco, gravidez não desejada, infecções sexualmente transmissíveis, alterações na fertilidade ou mesmo episódios de violência como acidentes de trânsito, agressões sexuais, entre outras”, completa a técnica da Vigilância em Saúde, Amália Alencar.

No material educativo produzido pela SMS consta que a mortalidade relacionada ao consumo abusivo de álcool é um problema significativo no Brasil, com uma taxa de 9,8 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2021. Em Alagoas, a taxa é ainda maior, com 11,7 óbitos a cada 100 mil habitantes (2021) e em Maceió, a taxa foi de 11,3 óbitos a cada 100 mil habitantes entre 2017 e 2022.

A cirrose hepática alcoólica foi a principal causa de morte. A maior mortalidade ocorreu entre os homens (23,3 óbitos a cada 100 mil habitantes), e a faixa etária de 50 a 59 anos foi a mais acometida.

A frequência e a quantidade de álcool consumido aumentam os riscos de danos à saúde. A Diretoria de Vigilância em Saúde reforça a importância da conscientização sobre os perigos do consumo excessivo de álcool e incentiva a população a buscar ajuda nas unidades de saúde do município, caso necessário.


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