A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) segue monitorando a situação da Monkeypox em Alagoas, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde (SMSs). A doença, uma zoonose viral, é causada pelo vírus monkeypox e transmitida através de contato próximo com lesões de pele ou secreções respiratórias. Em Alagoas, 27 casos foram registrados desde dezembro de 2022, sem aumento significativo de novas infecções.

O chefe do Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, Renee Oliveira, explicou que a Monkeypox voltou a ser classificada como emergência sanitária global pela Organização Mundial de Saúde (OMS), devido ao aumento de casos na África e à descoberta de uma nova variante mais agressiva.

“Estamos vendo em outros países um grande índice de mortalidade após esses novos casos, principalmente de adolescentes. Essa nova variante se mostrou muito mais agressiva e muito mais transmissível. A preocupação da OMS, neste momento, é a saída dessa nova variante da África para os demais continentes, o que pode causar muitas outras mortes”, pontuou o infectologista.

No Brasil e em Alagoas, a situação está sob controle. Medidas como o isolamento de pacientes, orientação sobre contato físico e sexual, e a oferta de vacina para grupos de risco ajudaram a conter a transmissão. Em casos suspeitos, a coleta de material das lesões é enviada ao Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) para diagnóstico.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que o monitoramento é constante e que a Rede Estadual de Saúde está preparada para atender possíveis novos casos da doença. Ele também destacou a importância da prevenção e da disseminação de informações seguras à sociedade.