PATRULHA MARIA DA PENHA
Unidade da Polícia Militar atua na proteção de 6 mil mulheres alagoanas
Setor foi criado para proteger vítimas de violência domésticaA Patrulha Maria da Penha (PMP) tem demonstrado cada vez mais sua importância na proteção de mulheres sob medidas protetivas. Um exemplo recente foi um chamado de emergência ocorrido na noite de um sábado, em que um agressor, sob efeito de álcool, tentou invadir a casa da ex-companheira. Rapidamente, o infrator foi preso e levado à delegacia, evitando uma possível tragédia.
A PMP é uma unidade da Polícia Militar de Alagoas, criada para proteger mulheres contra a violência doméstica. Sob o comando da major Iris Dayana Queiroz desde agosto, a patrulha já realizou 330 prisões e assistiu mais de 6.000 mulheres em seis anos de atuação.
A PMP surgiu de um acordo de cooperação entre as Secretarias da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e da Segurança Pública (SSP), em conjunto com o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública de Alagoas. Além de fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas, a patrulha também conscientiza a sociedade sobre a importância do respeito à dignidade humana e da proteção dos direitos das mulheres.
Embora inicialmente não fizesse parte da Organização Básica da Polícia Militar, a PMP foi oficialmente incorporada por meio do Decreto nº 93.446, de 4 de setembro de 2023, passando a compor a Diretoria de Políticas Preventivas (DPP). Sob a nova denominação "Patrulha Maria da Penha e Grupos Vulneráveis (PMPGV)", é o órgão setorial responsável por assessorar o Diretor de Políticas Preventivas no desenvolvimento da política institucional voltada à proteção da mulher e de grupos vulneráveis, conforme descrito no Decreto.
Além da capital, a PMP está presente em municípios do interior do estado, como Arapiraca e Marechal Deodoro. Em algumas cidades alagoanas, a PMP também oferece capacitação para as Guardas Municipais atuarem na missão de proteger vítimas de violência doméstica e familiar.