Maceió I

Explosão: testemunha diz que vítima fatal manipulava botijão de gás

Gilvan da Silva transferia gás de botijão de 13Kg para botijões menores
Por Tamara Albuquerque 13/11/2024 - 13:31

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Agência Alagoas
Visão aérea dos destroços do prédio que desabou após forte explosão
Visão aérea dos destroços do prédio que desabou após forte explosão

A causa da explosão que ceifou a vida de três pessoas no bairro Cidade Universitária, em Maceió, fica cada vez mais evidenciada que foi vazamento de gás de cozinha. Nesta quarta-feira, 13, a delegada Cássia Mabel, à frente das investigações do caso, confirmou que - em depoimento à polícia - um filho do vendedor de churros Gilvan da Silva teria informado que o pai costumava manipular gás de cozinha, fazendo transferência do gás do botijão grande de 13 Kg para outros menores, que usava no carrinho onde ele fritava o doce.

"O filho do Gilvan confirmou que ele fazia essa troca do gás para vender os churros. No dia do acidente estavam Gilvan, a esposa dele e os dois netos. A esposa e um neto do vendedor continuam internados. Estamos esperando eles melhorarem para colher os depoimentos", disse a delegada.

A explosão aconteceu na última quinta-feira, 7, num dos apartamentos do residencial Maceió I, que desabou após a explosão. Morreram no local, além de Gilvan da Silva, o neto dele Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, e o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos. Cinco pessoas ficaram feridas.

No local da explosão, a Polícia Científica informou ter recolhido 17 botijões de gás. As primeiras análises apontam que a explosão teve origem no banheiro do apartamento em que Gilvan morava com a família. A Defesa Civil de Maceió evacuou 20 apartamentos para realização de vistorias e identificação de possíveis danos estruturais às residências. Alguns prédios já foram liberados para ocupação.


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