Albino Santos de Lima, de 42 anos, afirmou durante depoimento que suas vítimas estavam ligadas a uma organização criminosa, mas investigações indicaram o contrário. Segundo a delegada Tacyane Ribeiro, das 10 vítimas identificadas, nenhuma tinha envolvimento com facções criminosas.

A defesa de Albino, representada pelo advogado Geoberto Bernardo de Luna, alegou que o acusado sofre de uma “cabeça doente”, classificando-o como um sociopata. Ele argumentou que, apesar de ser um serial killer, Albino tem direito à defesa.

Durante o interrogatório, Albino revelou que planejava futuras execuções, mas não especificou os alvos. A delegada Tacyane Ribeiro questionou o réu sobre possíveis vítimas planejadas, e ele confirmou que estava preparado para mais homicídios.

A Polícia Civil de Alagoas reabriu investigações de homicídios ocorridos em 2019 e 2020. A reavaliação dos casos aponta para uma forte probabilidade de envolvimento de Albino, aumentando o número de vítimas.

Até o momento, a polícia identificou 10 vítimas, sendo sete mulheres e três homens. Albino foi preso em setembro (2024), e as investigações continuam. A quantidade de vítimas pode ser maior, conforme a polícia avança no processo de reabertura dos inquéritos.