A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil de Alagoas, através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), acabam de informar a prisão do autor do latrocínio (roubo seguido de morte) do motorista de aplicativo Márcio Vieira Rocha. A informação foi postada pelo delegado Thiago Prado, à frente das investigações.

O corpo de Márcio Vieira foi encontrado na última quarta-feira, 20, numa área de canavial no bairro Benedito Bentes, parte alta da cidade.

O motorista estava desaparecido desde a madrugada de quarta-feira, após aceitar uma corrida. Segundo a Polícia Militar, ele chegou a compartilhar sua localização com familiares, mas perdeu contato pouco depois. O corpo foi encontrado seminu, ao lado do banco do motorista de seu veículo, que estava com as portas dianteiras abertas. Márcio foi morto com mais de 20 perfurações de arma branca, segundo a Polícia Civil.

Desde o assassinato do motorista, colegas de profissão fazem pressão aos órgãos de segurança pública para que o crime seja elucidado. Nesta sexta-feira, a categoria bloqueou vários trechos dos principais corredores de trânsito em Maceió.

Márcio Vieira estava desaparecido desde a madrugada de quarta-feira, após aceitar uma corrida. Segundo a Polícia Militar, ele chegou a compartilhar sua localização com familiares, mas perdeu contato pouco depois. O corpo foi encontrado seminu, ao lado do banco do motorista de seu veículo, que estava com as portas dianteiras abertas. Márcio foi morto a tiros, conforme informou a Polícia Civil.

Pix para o suspeito

O suspeito no assassinato do motorista tem 20 anos e confessou sua participação no caso. Segundo a polícia, o homem disse que solicitou uma corrida por volta das 3h com destino ao Village Campestre, quando juntamente com um comparsa, ainda foragido, rendeu a vítima, que foi amarrada e obrigada a fazer transação por meio de Pix, além de ter furtado um celular, corrente e o relógio. 

A dupla ficou dando voltas com o carro de Márcio Vieira, enquanto ele fazia a transferência do dinheiro. Os criminosos conseguiram R$ 90, transferidos para a conta do suspeito que foi preso e, só depois, decidiram matar a vítima.

O delegado Thiago Prado assumiu a investigação da ocorrência e já antecipou que a principal linha de investigação era de latrocínio. A transação via Pix feita para a conta do suspeito foi determinante para que a polícia chegasse até o assassino confesso.