CRIME

Saiba quem é o PM que foi espancado após matar motociclista no Recife

Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, foi baleado e morreu ainda no local do crime
Por Redação 02/12/2024 - 19:22

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PM assassinou motociclista a tiros
PM assassinou motociclista a tiros

Venilson Cândido da Silva, um policial militar de 50 anos, foi identificado como o autor do disparo que matou Thiago Fernandes Bezerra, um motociclista de 23 anos. O crime ocorreu no último domingo, 1, em frente a um condomínio residencial na Rua Barão de São Francisco, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife.

O caso aconteceu ao final de uma corrida por aplicativo. Conforme registrado no boletim de ocorrência, testemunhas relataram à polícia que houve uma discussão entre Thiago e Venilson, resultando no disparo fatal.

De acordo com informações preliminares, a discussão teria começado após o policial se recusar a pagar pela corrida. Durante o desentendimento, Thiago questionou a atitude do PM, que atirou contra ele. O intervalo entre o policial descer da moto e efetuar o disparo foi de apenas 16 segundos.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Venilson atira em Thiago, que morreu no local. A arma utilizada no crime, um revólver calibre .38, foi apreendida pela polícia.

Após o disparo, o policial entrou no condomínio próximo ao local do crime e, pouco depois, foi visto saindo do prédio. Ele tentou fugir embarcando em um ônibus, mas foi reconhecido e agredido por populares.

Vídeos gravados por testemunhas mostram Venilson deitado no chão, cercado por dezenas de pessoas do lado de fora do ônibus. Um dos policiais que atuavam na ocorrência retirou Venilson do local e o conduziu até a viatura. No entanto, outro homem, usando um capacete, golpeou o PM na cabeça repetidas vezes antes de ele ser colocado no porta-malas da viatura. A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que Venilson foi levado a um hospital.

O policial foi autuado em flagrante por homicídio, e a investigação está sob a responsabilidade da 10ª Delegacia de Polícia de Homicídios. A SDS também confirmou que ele responderá a um processo administrativo, que pode levar à sua expulsão da corporação.


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