A explosão que destruiu um prédio no Residencial Maceió I, no bairro Cidade Universitária, foi causada por armazenamento indevido de botijões de gás no apartamento 731 B, segundo laudo apresentado pela Polícia Científica nesta sexta-feira, 6. O incidente, ocorrido em novembro, deixou três mortos e três feridos.

A perícia revelou que a explosão resultou de um confinamento inadequado de gás de cozinha, causando danos que afetaram quatro edifícios.

A intensidade do impacto foi comparada ao de um explosivo militar, com destruição em um raio de 155 metros. Moradores relataram ter ouvido o estrondo a quilômetros de distância.

O trabalho pericial levou 30 dias e incluiu 16 exames complementares. A hipótese inicial de materiais explosivos foi descartada. A análise concluiu que o armazenamento indevido do gás no apartamento foi a única causa do incidente.

O acidente vitimou fatalmente um avô e seu neto de 10 anos, moradores do térreo, além de outra pessoa. Entre os feridos, alguns foram socorridos com queimaduras e traumas.

O conjunto residencial é composto por prédios de dois pavimentos. Após a tragédia, autoridades reforçam a necessidade de seguir normas de segurança para evitar novos incidentes envolvendo gás de cozinha em áreas residenciais.