Uma alagoana denunciou ter sido vítima de gordofobia por parte de um empresário durante um passeio de paramotor na Praia do Futuro, em Fortaleza. Segundo relatos, o homem, que seria dono do equipamento, teria feito comentários ofensivos enquanto gravava a mulher em seu momento de lazer.

O caso ganhou repercussão nesta quinta-feira, 12. A vítima afirmou que só descobriu os comentários após retornar para Maceió, ao tomar conhecimento do vídeo publicado nas redes sociais.

Em entrevista à imprensa, o advogado Ronald Pinheiro informou que a vítima pode buscar reparação judicial. Ele ressaltou que, caso brinquedos de diversão ou equipamentos de lazer – como o paramotor – não apresentem placas informativas sobre restrições, o consumidor tem o direito de presumir que o uso é seguro e irrestrito.

"Quando se trata de segurança, é indispensável que as devidas ponderações sejam feitas por meio de placas informativas. Assim como existem avisos indicando que determinados brinquedos não podem ser usados por pessoas com problemas cardíacos, também é necessário informar sobre limites de altura e peso. Isso não é um problema. O problema surge quando o peso é utilizado como motivo para diminuir a honra e a imagem de alguém", afirmou o advogado.