ALTA PERICULOSIDADE

Ministério Público denuncia o 'serial killer de Maceió", por 3 homicídios

Manutenção da prisão preventiva é para impedir que o suspeito coloque mais planos em prática
Por Redação com Assessoria 24/01/2025 - 14:23
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Reprodução
Albino Santos de Lima, o “serial killer” de Maceió
Albino Santos de Lima, o “serial killer” de Maceió

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL)  fez uma denúncia, nessa quinta-feira, 23, contra Albino Santos de Lima, 42, apontado como “serial killer” de Maceió, é o autor dos disparos que levaram a óbito Tamara Vanessa dos Santos, e atingiram um casal, no dia 8 de junho de 2024, no bairro da Ponta Grossa. Dessa forma, entendendo o grau de periculosidade, por também ser a ele atribuído outros homicídios, o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas ofertou denúncia contra o agora acusado, nessa quinta-feira, 23.

Ele residia a cerca de 800 metros dos locais dos crimes, é considerado pela polícia o maior serial killer da história do estado, com um total de 10 vítimas confirmadas até o momento: sete do sexo feminino e três do masculino.

“Já foi constatado que o suspeito não tem a menor condição de viver em sociedade, de que lhe oferece riscos, vistas as ações criminosas, em sequência, comprovadamente a ele direcionadas. Nesse caso, especificamente, o Ministério Público oferta denúncia por sua participação em um homicídio e mais duas tentativas, mas poderíamos ter o registro de um triplo homicídio já que, de uma só vez, colocou como alvo três pessoas. O exame balístico provou que os projéteis que atingiram as vítimas eram compatíveis com a arma utilizada pelo denunciado, apreendida no momento da sua prisão”, ressalta o promotor Vilas Boas.

O homem se intitulava como justiceiro e para justificar as barbáries cometidas, ele confessou que as escolhia para executar por não terem comportamentos decentes e ligação com o tráfico de drogas, o que foi totalmente descartado durante as investigações.

o documento é destacado que o denunciado agiu utilizando de recursos que impediram a defesa das vítimas, que o crime aconteceu com torpeza, pois havia o sentimento de cometê-lo com justiçamento no extermínio de pessoas, de preferência jovens que, na sua obsessão, colaboravam com a criminalidade ou seriam prostitutas.

Durante as investigações foi descoberto que o denunciado tinha repulsa a pessoas do sexo feminino, inclusive organizava pastas com nomes pejorativos para identificar os seus alvos, além de armazenar os números de contato das vítimas, todas mulheres.

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