MACEIÓ
Ufal pode recorrer à SSP sobre a segurança no campus em Maceió
Universidade vai dialogar com o órgão sobre as possíveis soluçõesA Universidade Federal de Alagoas (Ufal) iniciou discussões para reforçar a segurança no campus de Maceió. Em reunião realizada nesta terça-feira, 4, conselheiros, técnicos, estudantes e docentes deliberaram a criação de uma comissão para formular medidas que garantam a proteção dentro da instituição. Entre as ações previstas, está a possibilidade de diálogo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
A proposta, aprovada por ampla maioria com apenas dois votos contrários e uma abstenção, conta com a representação de cada segmento, além das indicações das entidades de classe: DCE, Sintufal e Adufal e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), para avaliar a situação e apresentar propostas de segurança para a Universidade.
As decisões, juntamente com as propostas, serão debatidas na próxima reunião, marcada para a próxima terça-feira, 11. Enquanto isso, os técnicos e técnicas que trabalham no período da noite no Ichca, vão continuar exercendo as atividades em outro prédio da Universidade.
Ao menos cinco cursos de graduação do campus de Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão com as aulas presenciais suspensas desde o dia 30 de janeiro. Segundo a coordenação do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte da Universidade Federal de Alagoas (ICHCA), a justificativa é a falta de estrutura e de segurança na universidade.
Os cursos com aulas suspensas são: filosofia, relações públicas, dança, teatro e biblioteconomia. O Colegiado do Curso de Relações Públicas, por meio de nota, informou que suspendeu temporariamente as atividades acadêmicas presenciais por motivos de segurança física dos servidores e discentes.
"A falta de segurança para a realização de nossas atividades é um problema antigo e que requer um debate urgente e coletivo com toda a comunidade acadêmica", destacou a nota.