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Empresário nega ter incendiado mala da namorada e alega distorção dos fatos

Defesa afirma que imagens de segurança comprovam que ele já havia deixado o local antes do incidente
Por Redação 11/02/2025 - 09:01
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Reprodução/TNH1
Incêndio o apartamento na Ponta Verde
Incêndio o apartamento na Ponta Verde

Na madrugada do sábado, 8, um incidente em um apartamento no bairro da Ponta Verde gerou grande repercussão após informações preliminares sugerirem que um homem teria ateado fogo na mala e no passaporte da namorada. No entanto, o acusado nega qualquer envolvimento e alega que a situação foi distorcida.

Segundo o empresário, a confusão começou durante uma discussão sobre a viagem da namorada e a filha dela para a Itália. Ele afirma ter comprado as passagens para ambas, mas, devido a compromissos pessoais, não poderia acompanhá-las. O homem sustenta que não se opôs à viagem e apenas sugeriu que a namorada e a enteada fossem sem ele.

O acusado relatou que, após a discussão, deixou o apartamento e seguiu para a casa dos pais. Antes de sair, passou pela portaria, entregou a cadeirinha da criança ao porteiro e foi embora. Ele alega que o incêndio ocorreu posteriormente, quando já não estava no local, e que apenas o irmão da namorada estava presente na residência naquele momento.

Segundo pessoas próximas ao acusado, ele sempre deixou claro que não poderia acompanhá-la devido a compromissos profissionais e ao fato de estar se mudando para Arapiraca para iniciar um novo empreendimento. 

Ressaltam que, em momento algum, ele tentou impedir a viagem, apenas explicou que não tinha condições de ir junto. “Aqui nós somos trabalhadores e pé no chão”, afirmou uma fonte ligada ao empresário.

A defesa do empresário destaca que imagens de segurança da portaria podem comprovar que ele já havia saído do prédio antes do início do fogo. O homem também se diz abalado com as acusações, especialmente de tentativa de feminicídio, e afirma ser vítima de um mal-entendido que o levou a pensar em medidas extremas.

Testemunhas e advogados do acusado sustentam sua inocência e afirmam que ele estará à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. O caso segue sob investigação para apurar as responsabilidades e esclarecer os fatos.

A defesa também argumenta que a origem do desentendimento entre o casal estaria na insatisfação da namorada, que, apesar de ter tido as passagens para a viagem custeadas por ele, esperava que ele também arcasse com suas despesas no exterior. 

Ainda alega que, na mesma noite do incidente, a namorada o agrediu durante um evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL). Testemunhas afirmam que ele não reagiu e, ciente das possíveis implicações legais, teria apenas colocado as mãos no bolso para evitar qualquer confronto que pudesse resultar em uma acusação baseada na Lei Maria da Penha.

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