CRIME
Polícia investiga se incêndio em apartamento foi tentativa de feminicídio
Moradora acredita que o ex-namorado provocou as chamas por causa de ciúmes![Moradora acredita que o ex-namorado provocou as chamas por causa de ciúmes Moradora acredita que o ex-namorado provocou as chamas por causa de ciúmes](https://img.dhost.cloud/3RhW4GmyuOF9GgeVNLQp5W-sUoY=/700x429/smart/https://ojornalextra.us-east-1.linodeobjects.com/uploads/imagens/2025/02/whatsapp-image-2025-02-08-at-095505-2-widexl-1.jpeg)
A Polícia Civil de Alagoas investiga se o incêndio que destruiu um apartamento na Ponta Verde, em Maceió, na madrugada do último domingo, 9, foi provocado intencionalmente. A moradora do imóvel relatou que suspeita do ex-namorado, apontando ciúmes como possível motivação.
Mariana Maia, de 30 anos, contou em entrevista a imprensa, que o relacionamento chegou ao fim após discussões sobre uma viagem que ela faria para a Itália. O então companheiro, que inicialmente planejava acompanhá-la, desistiu e passou a pressioná-la para que não viajasse
Na semana da viagem, as brigas se intensificaram, levando ao rompimento. Após o término, ela deixou os pertences dele em uma mala na portaria do prédio onde mora.
Ainda segundo Mariana, na noite do incêndio, ela havia saído com amigos e encontrou o ex-namorado em uma festa. No local, ele teria se recusado a devolver a chave do apartamento. Pouco depois, o incêndio começou. Testemunhas relataram que o homem esteve no prédio, retirou a mala da portaria e, em seguida, o fogo teve início no imóvel.
A vítima afirmou que as chamas começaram justamente na mala onde estavam documentos importantes, como seu passaporte e o da filha. O irmão dela, que estava no apartamento, acordou com o incêndio e tentou salvá-la, sem saber que ela não estava no local.
Ela também relatou que o ex-namorado apresentava comportamentos agressivos durante os 10 meses de relacionamento. Segundo ela, ele costumava quebrar objetos, socar paredes e até danificar o próprio carro em momentos de raiva.
Em setembro do ano passado, a mulher teria sido agredida fisicamente, sendo forçada a entrar no veículo dele e atingida no rosto.
O caso segue em investigação. A polícia aguarda laudos periciais e a análise de imagens para esclarecer as circunstâncias do incêndio.