Maribondo

Justiça revoga prisão preventiva de ex-prefeito, que cumprirá pena em casa

Réu em seis processos, incluindo homicídio e tráfico, Leopoldo Pedrosa usará tornozeleira eletrônica
Por Redação 09/04/2025 - 07:59
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Reprodução/Redes sociais
Leopoldo Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo
Leopoldo Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo

A Justiça de Alagoas revogou, nesta terça-feira, 8, a prisão preventiva do ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, que seguirá para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz Pedro Campanholo Marques, da Vara do Único Ofício da Comarca de Maribondo. Réu em seis processos criminais, Leopoldo teve a prisão revogada no caso que trata de porte ilegal de arma de fogo. 

Apesar da mudança no regime de prisão, o ex-prefeito seguirá cumprindo medidas cautelares, como se apresentar mensalmente à Justiça para informar suas atividades, não sair da comarca sem autorização judicial, entregar o passaporte e permanecer sob monitoramento eletrônico com “raio zero”. O descumprimento dessas medidas poderá resultar em nova ordem de prisão.

Na decisão, o juiz Pedro Campanholo destacou que o réu encontra-se preso preventivamente há mais de dois anos e que, diante das circunstâncias do processo, a manutenção da prisão seria desproporcional.

Histórico de acusações

Leopoldo Pedrosa tem um extenso histórico de problemas com a Justiça. Além da acusação por porte ilegal de armas, ele responde a processos por violência doméstica, tráfico de drogas e homicídio.

Em 2017, o ex-prefeito foi preso acusado de agredir a ex-esposa e a ex-sogra, sendo enquadrado na Lei Maria da Penha. Dois anos depois, em 2019, durante o cumprimento de um mandado de prisão por homicídio, a polícia encontrou quase 1 kg de cocaína em sua fazenda, o que resultou na acusação de tráfico.

Leopoldo também é acusado de ser o mandante do assassinato do corretor de imóveis Gerson Gomes, morto após um desentendimento relacionado a uma negociação imobiliária. 

A vítima teria intermediado a venda de um imóvel avaliado em R$ 800 mil, cobrando uma comissão de R$ 40 mil, valor que não teria sido pago. Após cobranças insistentes, Pedrosa, filho da ex-prefeita de Maribondo, Leopoldina Amorim, teria encomendado sua morte. O julgamento do caso está marcado para o dia 20 de maio deste ano.


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