GESTAÇÃO
Alagoas registrou 20 óbitos maternos em 2024
Em 2024, Brasil registrou 1.187 mil óbitos maternos
Alagoas contabilizou 20 óbitos maternos em 2024, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde. As mortes ocorreram durante a gestação, no parto ou até 42 dias após o nascimento do bebê e fazem parte das 374 registradas em todo o Nordeste no ano passado.
No Brasil, foram 1.187 óbitos maternos em 2024. As principais causas foram hipertensão, hemorragias, infecções e complicações no parto. O Ministério da Saúde aponta que a maioria poderia ter sido evitada com atendimento rápido e cuidados adequados desde o pré-natal.
A falta de assistência qualificada durante a gestação e o parto também afeta diretamente a saúde dos recém-nascidos. Muitas crianças perdem a vida ou enfrentam complicações graves devido à ausência de acompanhamento ou de atendimento apropriado em situações de risco.
Neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu os cuidados seguros para recém-nascidos e crianças na campanha do Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. O objetivo é reforçar a importância da prevenção de riscos desde o início da gestação.
Dados recentes da OMS indicam que ocorrem cerca de 287 mil mortes maternas por ano no mundo, a maioria em países de baixa e média renda. A organização alerta que o ritmo atual não é suficiente para atingir a meta 3.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que busca reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por 100 mil nascidos vivos até 2030.
O Brasil registrou em 2024 o menor número de óbitos fetais e infantis da série recente, com 35.450 registros. Em 2023, foram 37.952, e em 2022, 38.540.