Alagoas registrou 466 casos de violações contra a mulher em setembro de 2025, segundo o Painel do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. As ocorrências incluem agressões físicas, ameaças, constrangimentos, perseguições e outros tipos de violência.
Do total, 222 casos foram registrados em Maceió, o que representa quase metade das ocorrências em todo o estado. O levantamento também mostra que Alagoas manteve, em 2024, uma taxa de feminicídio de 1,3 por 100 mil mulheres. A maioria das vítimas é negra ou parda, e o ambiente doméstico continua sendo o principal local das agressões.
De acordo com o delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações mais recentes indicam que a violência de gênero segue como o principal motivador dos feminicídios registrados no estado.
“Alguns casos são claramente de feminicídio, quando a mulher é morta pela condição de ser mulher, dentro de um contexto de violência doméstica ou familiar. Outros envolvem situações específicas, ligadas a disputas ou à criminalidade, mas são pontuais”, afirmou o delegado.
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