SEGURANÇA PÚBLICA

Traficante procurado em Alagoas pode ter sido morto em operação no Rio

SSP apura se “Nem Catenga” está entre as 121 vítimas da ação policial
Por Redação 30/10/2025 - 19:07
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Reprodução
“Nen Catenga” é apontado como um dos traficantes mais procurados de Alagoas
“Nen Catenga” é apontado como um dos traficantes mais procurados de Alagoas

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) informou que investiga se o traficante conhecido como “Nem Catenga”, considerado um dos criminosos mais procurados do estado, está entre os mortos da megaoperação policial realizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na terça-feira, 28. A ação, conduzida pela Polícia Civil fluminense, já contabiliza 121 mortos e dezenas de presos.

De acordo com o coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da SSP/AL, as equipes de inteligência das forças de segurança alagoanas estão em contato direto com as autoridades do Rio de Janeiro, mas ainda não há confirmação oficial sobre a morte ou prisão do traficante.

“Nossas equipes de inteligência, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, mantêm uma cadeia constante de troca de informações com o Rio de Janeiro. Até o momento, não há registro de nenhum alagoano preso ou morto naquela operação”, informou o coronel Madeiro.

Segundo ele, o reconhecimento dos corpos ainda está em andamento devido ao alto número de vítimas e à complexidade da operação. “Aguardamos a finalização do processo de identificação para confirmar se há ou não a presença de algum alagoano entre os envolvidos. Caso isso ocorra, a SSP divulgará as informações oficialmente”, completou.

Quem é “Nem Catenga”

Apontado pela polícia como integrante de uma organização criminosa com atuação em diversos estados, “Nem Catenga” é foragido da Justiça de Alagoas. As investigações indicam que ele deixou o estado para se esconder em comunidades controladas por facções no Rio de Janeiro, como o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha.

O criminoso é suspeito de envolvimento em tráfico de drogas, homicídios e articulação de crimes interestaduais, o que o coloca entre os nomes mais buscados pelas forças de segurança alagoanas.


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