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Primeiro caso de chikungunya no Paraná foi contraído em Alagoas

Por Redação 17/09/2019 - 21:42
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Divulgação
Chikungunya pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo
Chikungunya pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo

O primeiro caso de chikungunya no Paraná foi "exportado" de Alagoas. É o que diz o Informe Técnico semanal, divulgado nesta terça-feira, 17, pelas coordenadorias de Vigilância Ambiental e de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa).

O levantamento confirmou o primeiro caso de chikungunya do período, que começou a ser monitorado a partir de 28 de julho de 2019.

O caso é “importado” e o local provável de infecção foi o município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. A pessoa que contraiu a doença reside em Araucária (PR) e é uma mulher, de 55 anos. 

Segundo a Sesa, ela já foi medicada e passa bem. 

Alagoas

De acordo com boletim epidemiológico divulgado na semana passada pelo Ministério da Saúde, Alagoas é o estado com o maior aumento do país no número de casos prováveis de chikungunya em 2019.

Enquanto ano passado, o estado teve 138 casos, neste ano, até o mês de agosto, foram 1.534, registrando um aumento de 1.011,6%.

Doença

O transmissor do chikungunya é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para proliferar, portanto, o período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região.

A infecção por chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. 

O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.

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