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'Brincadeira da rasteira' preocupa médicos e pais; uma jovem já morreu

Uma "brincadeira", cujo objetivo é dar uma rasteira em um dos participantes enquanto ele pula, assusta médicos, pais e responsáveis de crianças e adolescentes. A prática pode provocar sequelas e até matar.
O tema retornou à tona em todo o país após a divulgação de vídeos de pessoas "brincando" em escolas. Em novembro do ano passado, uma adolescente de 16 anos, de Mossoró (RN), morreu após participar da brincadeira.
Emanuela Medeiros foi levada a um hospital com traumatismo craniano, foi atendida, mas não resistiu. Segundo o ortopedista Wagner Lemos, o ato é grave devido à forma da queda e o local que pode ser lesionado.
"Se o trauma ocorrer no crânio, o paciente terá um Trauma cranioencefálico (TCE), com limitação de movimentos e perda da sensibilidade. Se for na região cervical (pescoço), haverá dano à coluna medular, que fará a pessoa perder o movimento dos braços (paraplegia) ou dos braços e pernas (tetraplegia)", explicou.
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