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Expedição Velho Chico cruzará a cavalo o rio da integração nacional

Valorizar história, geografia, tradições e cultura do Brasil. Esses são alguns dos objetivos da comitiva que irá cruzar toda a extensão do Rio São Francisco, o “Rio da Integração Nacional”, durante o período de setembro deste ano a fevereiro de 2021. Dois cavaleiros bastante experientes participam da jornada que leva o nome de Expedição Velho Chico: Sebastião de Assumpção Malheiro Neto e Pedro Luiz Dias de Aguiar.
São dois verdadeiros aventureiros. De 1991 a 1993, estiveram na Brasil 14 mil, cavalgada que inscreveu o nome na história ao ser registrada no Guiness Book. Participaram de outros inúmeros eventos hípicos. São cavaleiros natos. Sebastião monta desde os 2 anos de idade. Este repórter cobriu algumas dessas aventuras. na década de 1990, quando também os enduros rurais ganhavam cada vez mais expressão e praticantes no país.
O percurso total da Expedição Velho Chico cruza a extensão do rio e é de 4.000 quilômetros. A cada mês 800 quilômetros serão percorridos. A saída acontece no dia 4 de setembro. A comitiva parte da cidade de Dourado, no interior paulista. A chegada será no dia 18 de fevereiro em Penedo, Alagoas e Brejo Grande, Sergipe, na divisa dos dois Estados onde o São Francisco encontra o Oceano Atlântico.
No dia 18 de fevereiro, Pedro comemora 88 anos de idade. Ele e Sebastião levarão seis cavalos da raça mangalarga para montaria. O mangalarga é conhecido como o “Cavalo de Sela Brasileiro.” A Expedição conta com uma equipe auxiliar para acompanhamento da saúde dos cavaleiros e dos cavalos atletas. A cada parada no roteiro, convidados acompanharão a expedição durante alguns dias montados em seus próprios cavalos.
Carbono Zero
A preocupação com o meio ambiente também está no foco da Expedição Velho Chico. Assim, a comitiva se compromete em zerar o carbono emitido nas andanças com o plantio de árvores nativas. Também quer recolher sementes nativas e raras pelo caminho para a criação de mudas.Agora acompanhe algumas partes do histórico percurso de passagem da expedição: sai de Dourado, passa pelo Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais; por Januária, Minas Gerais; por Carinhanha, na Bahia (onde Guimarães Rosa permaneceu por longos períodos para escrever o clássico “Grande Sertão Veredas”); por Xique Xique, na Bahia; por Juazeiro, Bahia; por Petrolina, Pernambuco; e chega a a Penedo, Alagoas, e Brejo Grande, Sergipe.
Confraternização
Sábado próximo, dia 22, no Parque do Lago, em Dourado, Sebastião e Pedro recebem 30 convidados para uma partida de Pologolfe e um almoço para falar da Expedição Velho Chico.Com todo o cuidado devido à pandemia.
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