OPERAÇÃO CANGALHA
Mil pessoas são detidas suspeitas de integrar organizações em AL e outros oitos estados
Operação aconteceu entre os dias 15 e 14 de setembro e causou R$ 7 milhões em prejuízo ao tráfico
A segunda edição da operação Cangalha - coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) - resultou na prisão de 1.187 integrantes de organizações criminosas em estados da região Nordeste, entre eles Alagoas, revelou balanço divulgado nesta quinta-feira, 15, pela pasta federal.
No período de 15 de agosto a 14 de setembro de 2022, 869 mandados judiciais foram cumpridos, 245 armas, 100 veículos e R$ 524 mil valores apreendidos e expedidas ordens judiciais para bloqueio de R$ 21 milhões. O número de presos em Alagoas não foi detalhado.
Em relação às drogas, 7,6 toneladas foram apreendidas. Em conjunto, houve ações de erradicação de plantações de maconha com a destruição de 271,2 mil pés da referida planta - o que corresponde a 80 toneladas. Além disso, houve a fiscalização/revistas em 42 unidades prisionais, que resultou na apreensão de 312 celulares e 228 armas brancas artesanais.
Todo esse resultado é fruto de trabalho das forças policiais que aderiram à operação e, segundo elas, equivale a um prejuízo estimado de R$ 7 milhões ao crime organizado nos nove estados onde foi deflagrada a operação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Os três eixos de atuação da Operação Cangalha são: investigações de repressão qualificada a organizações criminosas, ações em presídios e erradicação de plantações de maconha.
Esta é a segunda edição da Operação Cangalha e reflete a estratégia da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública em combater organizações criminosas levando em consideração as peculiaridades regionais do país.
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