ECONOMIA
Gasto com pensões e militares inativos cresce R$ 10,8 bi em 5 anos

O governo federal prevê gastar mais de R$ 25 bilhões com pensões militares das Forças Armadas em 2023. O benefício é destinado a familiares de servidores que faleceram após integrarem os quadros do Exército, da Aeronáutica ou da Marinha. Os dados foram compilados pelo Metrópoles com base no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023, enviado pelo governo ao Congresso Nacional, e no Painel do Orçamento Federal (Siop).
O custo de militares inativos, que inclui reformados e reservistas, será na ordem de R$ 30,6 bilhões. O orçamento destinado às pensões militares registrará aumento de R$ 4,3 bilhões desde 2019, início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é capitão reformado do Exército.
Em 2023, cerca de R$ 28,5 bilhões serão destinados a militares inativos e pensões do Exército. O Comando da Aeronáutica responderá por R$ 12,4 bilhões do montante, e o Comando da Marinha, R$ 14,7 bilhões. Na prática, os gastos com inativos e pensões militares são maiores que o previsto para 10 pastas juntas.