NO RIO DE JANEIRO

Roberto Jefferson troca tiros com PF, e uma policial é baleada

Ex-deputado mostrou imagens do confronto com as câmeras de segurança de sua residência
Por Com Agências 23/10/2022 - 14:20
Atualização: 23/10/2022 - 17:10
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Agência Brasil
Roberto Jefferson
Roberto Jefferson

Durante cumprimento de mandado de prisão neste domingo, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) gravou vídeos afirmando ter trocado tiros com agentes da Polícia Federal do RJ. Existe a informação de que uma policial foi baleada em frente a casa do ex-parlamentar em Levy Gasparian, município perto de Petrópolis. Até o momento da última atualização desta matéria, a informação ainda não havia sido confirmada.

Os agentes da Polícia Federal cumpriam ordem do ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior eleitoral (TSE), que ordenou a prisão de Jefferson após o ex-deputado ofender a ministra do STF Cármen Lúcia – além de ataques à Corte e ao sistema eleitoral. Mais cedo, parlamentares haviam protocolado pedido de prisão contra o ex-parlamentar.

Dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade. O delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos, ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta.

Jefferson usou câmeras do circuito interno de segurança para monitorar a movimentação da equipe formada por três agentes, que estavam na porta de sua propriedade. Assim que a viatura parou na frente do portão, o ex-presidente nacional do PTB passou a filmar a tela da TV que transmitia as imagens.

Milícias digitais

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar. Presidente de honra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), ele foi preso no dia 13 de agosto de 2021, acusado de integrar milícias digitais que ferem a democracia. O político foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao STF, por incitação ao crime, ameaça às instituições e homofobia.

Ele chegou a defender uma intervenção militar e afirmar que as eleições eram fraudulentas. O ministro Alexandre de Moraes substituiu a preventiva pela domiciliar em janeiro deste ano.


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