TERROR
Suspeito de ataques a escolas com mortos e feridos é detido em Aracruz
Prisão do suspeito foi confirmada pelo capitão Alexandre, do 5º Batalhão da Polícia Militar
O suspeito de matar três pessoas e deixar outras 11 feridas em ataques a tiros a duas escolas em Aracruz, na região Norte do Estado, foi preso no início da tarde desta sexta-feira (25). Trata-se de um adolescente de 16 anos.
A informação foi confirmada pelo capitão Alexandre, do 5º Batalhão da Polícia Militar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local dando apoio a outras instituições. Segundo informações preliminares, a prisão foi feita no município.
Morreram nos ataques duas professoras da escola estadual e uma estudante do sexto ano da escola particular. Ainda não há informações se houve a participação de outros indivíduos nas ações. A PRF disse que o suspeito já foi retirado do local e levado para a sede do Delegacia Regional de Aracruz.
O governador Renato Casagrande se manifestou sobre a prisão nas redes sociais e ainda anunciou um luto oficial de três dias "em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis" (veja abaixo):
Em coletiva de imprensa, o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Márcio Celante, afirmou que o suspeito entrou primeiramente na Escola Estadual Primo Bitti, quebrando o cadeado e invadindo a sala de professores. Lá, ele atirou em 11 pessoas: duas delas morreram no local.
Conforme apuração da repórter da TV Gazeta Daniela Carla, que está no município acompanhando tudo de perto, testemunhas revelaram que o criminoso estaria encapuzado, com um colete à prova de balas e munido de uma arma longa, tipo submetralhadora.
Enquanto os tiros aconteciam, houve grande correria na escola. Alunos até pularam o muro na tentativa de escapar dos disparos. Um deles chegou a quebrar a perna durante a fuga.
Segundo informações do Capitão Alexandre, do 5º Batalhão da Polícia Militar, após o primeiro ataque, o atirador entrou em um veículo do modelo Renault Duster, de cor dourada, com as placas cobertas, e foi para o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), que fica perto do primeiro colégio.
Ainda de acordo a PM, ele seria filho de um PM, teria usado a arma do pai e, no momento da detenção, não ofereceu resistência e se entregou. Na escola municipal que registrou o primeiro ataque, a morte de duas professoras foi confirmada - a professora de matemática Cybelle Passos Bezerra Lara, 45, e a docente da área das artes Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48.
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