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Cervejarias, restaurantes, garimpo... veja empresas que estão na 'lista suja' do trabalho escravo

Relação atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego conta com 473 pessoas físicas e jurídicas
Por Redação 10/10/2023 - 20:00
Atualização: 10/10/2023 - 20:23

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Divulgação
'Lista suja' soma 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas)
'Lista suja' soma 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas)

A atualização da "lista suja" do trabalho escravo feita pelo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em outubro adicionou mais 204 nomes de empregadores que que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Essa é a maior atualização da história. 

Em abril de 2023, a lista apontava 289 empregadores. Agora, a relação soma 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Esses nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. Desde abril, alguns nomes foram retirados da lista por causa de decisões judiciais ou porque completaram o período de dois anos que devem permanecer na relação.

Clique aqui e confira a lista na íntegra.

A relação inclui a Cervejarias Kaiser, do Grupo Heineken. Em nota oficial, o grupo disse que a inclusão da empresa na lista está relacionada a infrações trabalhistas cometidas por uma transportadora que prestava serviço à marca, mas que não faz mais parte do quadro de fornecedores da empresa.

O estado de Minas Gerais foi o que mais somou registros na "lista suja", com 37 novos empregadores. São Paulo aparece na sequência, com 32. As atividades econômicas com maior número de empregadores inclusos na lista são:

produção de carvão vegetal (23);
criação de bovinos para corte (22);
serviços domésticos (19);
cultivo de café (12);
extração e britamento de pedras (11).

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