Indicado por Arthur Lira, Carlos Vieira toma posse na presidência da Caixa

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, tomou posse oficialmente em uma cerimônia realizada nesta quinta-feira, 9, na Caixa Cultural, em Brasília. Nomeado para o cargo na última sexta-feira (3) por indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Vieira assume o comando do banco público em um evento que contou com a presença de autoridades e representantes do governo.

A ausência do presidente Lula (PT) chamou a atenção, sendo representado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, Haddad cancelou sua participação devido a uma reunião urgente com o presidente Lula e o líder da Petrobras no Palácio do Planalto. Em seu lugar, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, marcou presença, entregando a Vieira o crachá e o pin, símbolos tradicionais repassados aos presidentes do banco.

O evento também contou com a presença de ministros como Luiz Marinho (Trabalho) e André Fufuca (Esporte), além da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, representando Rui Costa, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Arthur Lira não pôde comparecer, pois estava em sua base, Alagoas.

Em seu discurso de posse, Carlos Vieira destacou a importância do crescimento econômico aliado à distribuição de renda, resgatando falas do presidente Lula. "Não adianta só crescer e não ter distribuição. Ele (Lula) vai ter na Caixa um elemento indutor de crescimento", afirmou Vieira, indicando a perspectiva de sua gestão.

O novo presidente agradeceu à sua antecessora, a economista Rita Serrano, reconhecendo sua contribuição para os resultados recorrentes apresentados pela Caixa nos últimos anos. "Rita foi responsável por trazer a empresa a apresentar resultados recorrentes, coisa que a Caixa não fazia há muitos anos", afirmou Vieira, expressando o desejo de manter a trajetória positiva da instituição.

Nomeado pelo Centrão, que buscava espaço na Caixa em troca de apoio no Congresso, Carlos Vieira ressaltou que o diálogo com parlamentares será uma prioridade em sua gestão. "O diálogo com o Congresso vai continuar", enfatizou o novo presidente, destacando a importância da colaboração entre o banco e os representantes políticos.