ECONOMIA

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, diz Aneel

Empresas pagaram mais de R$ 1 bilhão em compensações
Por Sites Nacionais com Aneel 17/03/2024 - 13:27

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Agencia Brasil
Entre as distribuidoras de grande porte a pior avaliada é a Equatorial Goiás
Entre as distribuidoras de grande porte a pior avaliada é a Equatorial Goiás

Os brasileiros ficaram em média 10,43 horas sem energia durante interrupções de fornecimento em 2023. O número representa uma redução de 6,9% em relação a 2022, quando registrou-se 11,20 horas em média. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia. A média de interrupções de energia em 2023 foi de 5,24, o que também representa o menor número desde 2009. No ano anterior, 2022, a média foi de 5,47 interrupções.

No entanto, os valores de compensação subiram de R$ 765 milhões em 2022 para R$ 1,08 bilhão no ano passado. Os valores são pagos pelas distribuidoras aos consumidores que sofreram níveis altos de interrupção no fornecimento de energia. A compensação é feita por meio de descontos na conta de luz.

Segundo a Aneel, o aumento nos pagamentos "fruto do trabalho de regulação da Agência que aperfeiçoou as regras de compensação para direcionar maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade". Entre as distribuidoras de grande porte, a com melhor avaliação em 2023 foi a CPFL Santa Cruz, que atua no estado de São Paulo. Já a pior é a Equatorial Goiás.

A Aneel avalia o desempenho das distribuidoras de energia de acordo com dois critérios: tempo médio que cada unidade consumidora, como casas e comércios, ficou sem energia elétrica. Esse indicador é conhecido como Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e o número médio de interrupções ocorridas, chamado pela Aneel de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

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