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Supermercados começam a restringir venda de arroz para manter estoques

Supermercadistas destacam, porém, que há produto disponível e a medida é preventiva
Por Redação com agências 09/05/2024 - 13:46

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Supermercadistas começam a restringir a compra do arroz e preços podem subir
Supermercadistas começam a restringir a compra do arroz e preços podem subir

Supermercados em algumas regiões do Brasil começaram a restringir a oferta de produtos diante da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Alguns varejistas adotaram restrições, especialmente na venda de arroz – com limite de unidades por cliente – para resguardar estoques e, assim, atender a todos os clientes.

Os relatos de limitação na compra de arroz começam a ser ouvidos em vários estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Supermercadistas destacam, porém, que há produto disponível e a medida é preventiva. A restrição serve apenas para permitir atender o maior número de clientes. A informação é do Correio Braziliense e agências.

Executivos do setor explicam que as restrições têm sido adotadas especialmente por pequenos empresários – que não têm um centro de distribuição próprio – ou por gerentes de loja de grandes redes – que optam por resguardar o estoque caso haja interrupção do tráfego entre depósito e loja.

Até o momento, grandes redes não adotaram uma política específica sobre o tema. O Rio Grande do Sul é grande produtor de arroz e responde por cerca de 70% da produção nacional. Produtores gaúchos também são importantes no fornecimento de soja, milho, leite e derivados, além de proteínas animais – aves, suínos e bovinos.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (7) que o governo federal poderá importar até um milhão de toneladas de arroz para manter o preço do produto estável no mercado interno, o que equivale a um bilhão de quilos do grão.

Segundo o ministro, a compra deverá ser feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no mercado externo.

Fávaro acredita que maior parte desse produto seria oriundo de países membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, por apresentarem menores custos, justamente por serem membros do bloco e também por estarem mais próximos do Brasil.

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