Os funcionários empregados da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra os Hopsitais Universitários, em todo o Brasil encerraram a greve nacional da categoria, iniciada na segunda-feira (dia 6). A mobilização teve como objetivo pressionar por avanços nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os anos de 2024 e 2025, após o diálogo com a direção da empresa chegar a um impasse.

A classe decidiu, nesta quinta-feira (dia 9), aceitar a oferta da União pelo reajuste salarial. A proposta inclui um reajuste de 3,09% sobre salários e benefícios, exceto o auxílio-alimentação, que teria um aumento de 20,58%. Além disso, prevê o reajuste correspondente a 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o ACT 2025/2026, a manutenção dos 38 itens sociais já negociados e a criação de um grupo de trabalho para estudar a recomposição salarial.

A suspensão da greve é vista como um passo necessário para o avanço das negociações, segundo o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que media os debates. O movimento contou com a participação de trabalhadores de 17 estados e do Distrito Federal.

Além da proposta dos índices apresentados pela empresa de 3,09% para o ACT 2024/2025, retroativo a 1º de março, e o reajuste salarial de 100% do INPC sobre salários e benefícios para o ACT 2025/2026, a proposta para benefícios inclui:

Auxílio-alimentação
R$800 em 2024 (retroativo a 1º de março)R$1.000 a partir de março de 2025

Auxílio creche
Ampliar valor de R$213,96 para R$484,90 (retroativo a 1º de março)

Auxílio saúde
Aumento equivalente ao INPC saúde, passando de R$180,68 para R$190,65 (retroativo a 1º de março)

O acordo também prevê a manutenção das cláusulas sociais já negociadas e apresentadas pela empresa no último ofício SEI nº 101/2024/PRES-EBSERH. A empresa também assegura o abondo dos dias parados com reposição de 50% das horas.

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