Levantamento realizado pela empresa Pluxee (ex- Sodexo) e divulgado pela TC Cidadã, em Alagoas, mostra que os valores dos vale-refeição e vale-alimentação são insuficientes para alimentar o trabalhador por um mês. A pesquisa informa que, no primeiro trimestre deste ano, o vale refeição do brasileiro, que deveria durar 30 dias, acaba antes de duas semanas. Segundo o estudo, o benefício acaba em média em 11 dias.

A pesquisa da Pluxee mostra que a maioria do valor é gasto no almoço (40%), seguida pelo jantar (31%), café da tarde (16%) e café da manhã (13%). O valor médio por transação foi de R$ 51. Muitos trabalhadores usam o vale-refeição para comprar produtos alimentícios para a família, como lanches e carnes para almoços.

Já os trabalhadores que recebem o vale-alimentação, gastam em média 39% do benefício na primeira semana do mês. A maior parte das compras (43%) são realizadas em supermercados, 20% nos atacados e 12% em minimercados. O gasto médio registrado no período foi de R$ 94,70.

O valor médio dos benefícios voltados à refeição e alimentação no Brasil é de R$ 480,48 por mês. No centro oeste (R$ 490,74), sudeste (R$ 491,82) e sul (R$ 490,74) o valor fica acima da média, enquanto no norte (R$ 459,85) e nordeste (R$ 397,06) abaixo da média.

Os benefícios consistem na liberação de um valor para que o funcionário pague as suas refeições durante a jornada de trabalho. Entretanto, não é obrigatório de acordo com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Por isso, muitas empresas o utilizam como forma de atrair os trabalhadores para os processos seletivos. Neste caso, a disponibilidade do ticket alimentação se torna obrigatório mediante a previsão em contrato, convenção ou acordo coletivo da categoria.