O lutador de jiu-jítsu e segurança Leandro de Thallis Pinheiro, de 45 anos, foi preso em flagrante por porte ilegal de munições na manhã de sexta-feira, 18, mas passou poucas horas sob custódia e foi liberado após pagar fiança de R$ 1.804, arbitrada pela Polícia Civil de São Paulo.

Leandro liderava a equipe de segurança de um evento de motociclismo no Autódromo de Interlagos, zona sul da capital, realizado em quinta-feira, 30 de maio — data em que o empresário Adalberto Júnior, de 35 anos, foi visto pela última vez. O corpo da vítima foi encontrado quatro dias depois, enterrado em um buraco na área do autódromo.

A prisão de Leandro ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Em sua casa, os policiais localizaram 21 munições calibre 38. Também foram apreendidos dois celulares e um notebook.

Além de Leandro, outros três seguranças e um representante da empresa Esc Segurança também foram alvos de mandados. Eles foram levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde tiveram equipamentos eletrônicos apreendidos — sete celulares e cinco notebooks — mas foram liberados sem prestar depoimento. Os materiais serão periciados pela Polícia Civil.

Adalberto Júnior passou o dia no evento ao lado de um amigo. Segundo depoimento prestado à polícia, os dois compartilhavam o gosto por motocicletas e integravam um grupo no WhatsApp chamado “Renatinha Motoqueirinha”.

Naquela quinta-feira, os amigos participaram de test rides entre 14h30 e 17h. Depois, tomaram café em um dos quiosques e circularam pelo local. Em determinado momento, Adalberto teria sugerido ao amigo que tomassem uma cerveja. Depois disso, ele não foi mais visto.