A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro informou que irá reavaliar, na próxima segunda-feira (29), a necessidade de um procedimento mais invasivo para o tratamento das crises de soluço. A informação é do site Congresso em Foco.

Bolsonaro foi submetido nesta quinta-feira,25, a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral. Segundo os médicos, o procedimento transcorreu sem intercorrências e teve duração aproximada de três horas e meia. A equipe avalia a possibilidade de realizar um procedimento conhecido como "bloqueio anestésico do nervo frênico".

Inicialmente, os médicos chegaram a considerar a realização imediata do bloqueio do nervo frênico. No entanto, após avaliações adicionais, a equipe identificou que os soluços podem estar associados a alterações do trato digestivo, como trombo digestivo, esofagite severa, gastrite e refluxo gastroesofágico. Por se tratar de um procedimento invasivo, os profissionais optaram, neste primeiro momento, por intensificar o tratamento medicamentoso e promover ajustes na alimentação.

"Por uma questão de precaução, vamos otimizar o tratamento clínico, ajustar a dieta, reforçar a medicação e observar, nos próximos dias, a necessidade ou não desse procedimento. Provavelmente, essa decisão será tomada na segunda-feira, que é um prazo adequado para avaliar a resposta às medicações", afirmou o cardiologista Brasil Ramos Caiado

.Cirurgia de hérnia inguinal

De acordo com a equipe médica, a cirurgia para correção da hérnia inguinal bilateral ocorreu dentro do previsto e sem complicações. O ex-presidente já está acordado e em recuperação no quarto.A previsão é de que o período de recuperação dure entre cinco e sete dias. Os cuidados nos próximos dias incluem controle da dor, fisioterapia e acompanhamento clínico. "Ele precisa estar bem o suficiente para realizar o que chamamos de autocuidado: tomar banho, se vestir, se movimentar e se alimentar", explicou o médico.