ABASTECIMENTO
Alagoanos temem ficar sem gás de cozinha durante quarentena

A procura pelo botijão de gás de cozinha está alta em todo o país, mas aqui em Alagoas a demanda não subiu a ponto de provocar desabastecimento. O consumidor, no entanto, tem feito consultas frequentes às revendedoras sobre estoque e alteração no preço do produto. O receio é que o gás de cozinha falte no atual cenário de pandemia, como ocorreu em alguns estados.
Segundo o gerente da Revendedora Via Gás, Geovane Antônio da Silval, empresa localizada no Benedito Bentes, que é o maior bairro da capital, a venda de botijão de gás de cozinha (13 quilos) teve uma alta significativa este mês, quando o País começou a ter informações mais detalhadas sobre o novo Coronavírus e foi determinado o isolamento social.
Na ocasião, diz ele, chegaram a vender pelo menos 30% a mais. “Ocorreu a mesma coisa que vimos nos supermercados, com pessoas comprando para estocar. Agora a situação normalizou”. A empresa comercializa uma média mensal de 500 botijões de gás de cozinha.
Na última semana as redes sociais divulgaram filas enormes para compra de botijão de gás em vários estados. Os pontos de revenda do produto chegaram a ficar desabastecidos nas capitais com a corrida dos consumidores para garantir que não faltasse o produto em casa. Muitos revendedores aproveitaram o momento para aumentar o preço do produto, que chegou a R$ 150 em São Paulo, segundo vídeos divulgados nas redes.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) interveio para normalizar a situação. No levantamento do Sindigás, publicado sexta, os números mostram que a demanda pelo botijão de gás permanece elevada no país, o que gera um atraso momentâneo nas distribuidoras para repor o produto gerando filas para a compra do produto. Mas, em Alagoas a situação está normalizada.
A gerente da Revendedora Brasilgás, Cristina Ribeiro, reforça que a grande procura verificada no início da decretação de pandemia foi regularizada. A revenda também fica no Benedito Bentes. A funcionária enfatiza, no entanto, que recebe muitas ligações por dia de consumidores que temem o desabastecimento.