CORONAVAC

Primeira etapa de vacinação beneficiará 500 mil pessoas em Alagoas

Imunização contra a covid-19 começa em fevereiro
Por José Fernando Martins 17/12/2020 - 09:32
Atualização: 17/12/2020 - 10:26
A- A+
Divulgação
Alexandre Ayres, secretário de Saúde
Alexandre Ayres, secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Alexandre Ayres, em entrevista coletiva à imprensa, realizada na manhã desta quinta-feira, 17, falou sobre o convênio firmado para aquisição da vacina Coronavac com o Instituto Butantã, em São Paulo.

"Em fevereiro teremos vacina em Alagoas. Vamos iniciar a vacinação da população", informou Ayres. A assinatura da parceria com o instituto é para a disponibilização de um milhão de doses, em primeiro momento, à população alagoana.

Sobre a Coronavac, serão necessárias duas doses por pessoa para a imunização. Sendo assim, 500 mil pessoas terão a vacinação - dessas, 80 mil são profissionais da saúde - garantida na primeira etapa de imunização em terras alagoanas. 

Os recursos para compra das vacinas são do próprio estado, porém o valor não foi informado, já que depende da definição dos fabricantes. "A vantagem da Coronavac, que já passou pela Anvisa, é que ela pode ser armazenada em geladeiras padrões", informou Ayres destacando que o estado não precisará de refrigeradores especiais.

A primeira etapa de vacinação irá abranger profissionais da saúde e idosos. Na coletiva, Ayres divulgou que está mais do que certo que as aulas em escolas estaduais irão retornar no início do próximo ano.

O plano estadual de imunização, que será divulgado, terá uma logística para distribuição para todo estado, inclusive para garantir a segurança das vacinas. Centrais no interior do estado irão receber o imunobiológico para facilitar a vacinação. 

Na coletiva, o secretário acusou ainda que o aumento de casos no estado se deve às eleições, cujo candidatos aglomeraram eleitores durante campanha eleitoral. Disse à população não testar o poder de fiscalização de festas, uma vez que aglomerações com mais de 300 pessoas foram proibidas nos eventos de fim de ano.

Ayres, ao ser questionado, descartou também retroceder no protocolo de fases e fechar empresas em função do aumento de novos casos confirmados porque os registros expedidos nos boletins seriam acumulados e não retrataria a situação presente. 

E concluiu afirmando que, se for preciso, o governo vai reativar as unidades que foram fechadas para assistência exclusiva de pacientes com covid-19.

Publicidade

Continua após a publicidade


Leia mais sobre


Encontrou algum erro? Entre em contato