CORONAVÍRUS

Saúde entra em alerta com novos casos da variante Delta em Alagoas

Pacientes de Maceió e Marechal Deodoro receberam diagnóstico positivo para a variante descoberta na Índia
Por Tamara Albuquerque 02/09/2021 - 07:24

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Agência Câmara
Três pessoas foram diagnosticadas com a variante Delta do coronavírus no estado
Três pessoas foram diagnosticadas com a variante Delta do coronavírus no estado

Três novos casos de covid-19 pela variante Delta colocaram os técnicos da área de saúde em alerta nesta quarta-feira (1) em Alagoas. A confirmação foi emitida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), laboratório de referência nacional.

As amostras foram coletadas ente os dias 9 e 11 de agosto e, segundo o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesau, os pacientes já estão recuperados e não agravaram. Dos três casos, dois são do sexo feminino, com idades de 16 e 54 anos e residentes, respectivamente, em Maceió e Marechal Deodoro. Já o terceiro caso é do sexo masculino, com idade de 19 anos, e mora em Maceió.

Os primeiros casos da variante Delta em Alagoas foram confirmados no dia 9 de agosto em dois homens de 63 e 24 anos que residem, respectivamente, em Maceió e Palmeira dos Índios. Somam-se agora, no estado, cincos casos confirmados desta variante, que surgiu na Índia em outubro de 2020.

Com a vacinação adiantada no estado e as restrições diminuindo, a presença de uma nova cepa trouxe novos questionamentos e insegurança entre os pesquisadores onde a variante tem sido detectada. 

Pesquisas internacionais apontam que a variante delta é duas vezes mais transmissível que a cepa original e por conta disso, o país deve ver um número de casos muito elevado. A manifestação clínica da Delta também é diferente, sendo mais frequentes as dores de cabeça, de garganta e no corpo, além de febre e coriza. 

Segundo os especialistas é que com as manifestações clínicas mais leves, é provável que a demanda maior seja de leitos de enfermaria, ao contrário do que vem acontecendo desde o início da pandemia; desta forma, o sistema de saúde vai ter que se readaptar para atender esses pacientes em modo ambulatorial.

Os sintomas leves também necessitam de cuidados e atenção redobrada para que não se transforme em uma “pandemia oculta”, já que é provável que muitas pessoas não procurem atendimento médico.



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