Alagoas registra baixa adesão à vacina de reforço contra a covid-19

O avanço da covid-19 proporcionado pela variante Ômicron do coronavírus conta com motivo favorável, que é o grande número de pessoas que rejeitam a vacina contra o vírus. O Brasil tem 53 milhões de faltosos da dose de reforço, pessoas que estão aptas a receber a proteção, mas não buscaram os postos de saúde. O dado foi atualizado pelo Ministério da Saúde e leva em consideração as imunizações até o domingo, 30 de janeiro. O número de ausências tem crescido. Até 26 de janeiro, o total de faltosos era de 45 milhões.

Matéria publicada pelo portal Metrópoles no domingo passado mostrou, com base em levantamento do LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde,  que o total de vacinados com dose de reforço varia de 4,5% a 32% nos estados. O local com a taxa de imunizados mais baixa é Roraima. Na ponta contrária está São Paulo.

Alagoas aparece com taxa de 13% do público-alvo imunizado com a dose de reforço. Em relação decrescente estão: Roraima: 4,5%, Amapá: 4,6%, Acre: 6%, Pará: 7,3%, Paraná: 8,1%, Maranhão: 9,2%, Tocantins: 9,8%, Mato Grosso: 11,4% e Rondônia: 11,5%. Atualmente, 19,9% da população brasileira recebeu o reforço da proteção contra a covid-19. Ao todo, 19 unidades da Federação estão abaixo da média nacional. 

A dose de reforço pode ser aplicada em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses, respeitando o prazo mínimo recomendado após a segunda aplicação.

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