Pais deixam de vacinar filhos contra Covid 19 em Belo Horizonte

A baixa cobertura da vacina contra a covid-19, principalmente para o público de crianças e adolescentes, ainda é uma preocupação da Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as crianças de 6 meses a 2 anos, por exemplo, apenas 7,9% receberam a terceira dose. Já na faixa etária de 5 a 11 anos a porcentagem de vacinados com a dose de reforço é de 15,1%. O Ministério da Saúde preconiza que seja, pelo menos, 90% da população vacinada. A informação é do R7.

Em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, a prefeitura determinou nessa quarta-feira (1°) o uso de máscaras em locais fechados após aumento de 306% nos casos confirmados de Covid-19 em apenas 26 dias. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde e a implantação é imediata.

Deixar de vacinar os filhos é crime e os pais ou responsáveis legais das crianças e dos adolescentes que não imunizarem seus pequenos, por meio de vacina, nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, inclusive contra Covid 19, podem responder pela infração administrativa do art. 249 do ECA (multa de 3 a 20 salários mínimos e/ou estarem sujeitos à aplicação de uma ou mais medidas previstas no art. 129 do ECA).

Para aumentar os percentuais de imunizados e garantir a proteção, a vacina contra a covid-19 está sendo disponibilizada durante a Campanha de Multivacinação. A dose monovalente da vacina é para o público de 6 meses a 14 anos completos. Já a dose bivalente é ofertada para os adolescentes entre 12 e 14 anos e que tenham alguma comorbidade.

“O vírus continua circulando e a vacina é a medida mais eficaz de prevenção às formas mais graves da doença e até mesmo o óbito. É fundamental que os pais e responsáveis levem as crianças e adolescentes aos locais de vacinação para atualizar a situação vacinal”, reforçou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.